Em São Paulo, descobri que tem uma delícia que faz muito sucesso por aqui: a Palha italiana, um doce que não falta nas padarias. A Palha italiana, na verdade, é um doce brasileiro que acredita-se ter sido inspirado no salame di cioccolato, uma receita da Itália que combina chocolate e biscoitos em uma massa em forma de salame. No caso da palha, que tem formato quadradinho, a base é feita com o nosso tradicional e macio brigadeiro. E para completar a gostosura, vai recheio de biscoitos e cobertura de açúcar. Huuum!

Palha italiana

Ingredientes:

200g de leite condensado
10 biscoitos de maizena picados
75g de chocolate meio amargo picado
1 colher (sopa) de manteiga sem sal
Farofa de biscoitos de maizena com açúcar para finalizar

Modo de fazer:

Misture o leite condensado, o chocolate e a manteiga em uma panela. Em fogo baixo, misture sempre até que a mistura chegue ao ponto de brigadeiro, soltando do fundo da panela.
Tire o brigadeiro do fogo e adicione os biscoitos picados. Misture bem.
Transfira a mistura para um refratário retangular untado (ou forrado com papel manteiga) e espalhe bem a massa com uma espátula (como se faz com rapadura).
Leve o refratário à geladeira por pelo menos duas horas.
Retire o doce da geladeira e divida-o em quadradinhos (do tamanho que preferir). Cubra os quadradinhos com a farofa.

A palha é um doce sem mistério e é ainda mais prático de se preparar do que o brigadeiro. A massa vai endurecer na geladeira, mas não tanto quanto uma rapadura. Então, não se assuste caso seja um pouco difícil de desenformar. Se o quadradinho ficar meio torto, basta ajeitar o formato quando for passá-lo na farofa. A receita de hoje é pequena, rende cerca de 6 unidades grandes. Para fazer mais, basta dobrar a receita.

Falando da farofa: para mim, esta é a melhor forma de finalizar a palha. Tradicionalmente, a palha é coberta de açúcar de confeiteiro puro. Eu acho a cobertura só de açúcar muito doce. Então, gosto de fazer uma mistura de biscotos picados com o açúcar (pode ser do cristal nesse caso, sem problemas).

Fácil, né? Até a próxima!

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Por Mariana Cervi Soares