Poutine, o fast food delícia do Canadá
15/10/2014
Hoje é 16 de outubro, o Dia da Alimentação. A data, comemorada desde a década de 1980, é uma forma de conscientização sobre questões de alimentação e nutrição. Mas, qual é a relação disso com a chamada do post, ainda mais quando ela fala de fast food? Bem, na verdade, tem tudo a ver.
É que para marcar o dia, o portal Mundo Positivo desenvolveu uma pauta muito legal: celebrar a cozinha internacional. A ideia é mostrar a variedade culinária de vários países, desvendando os seus costumes à mesa. E, para isto, os parceiros receberam um delicioso convite para descobrirem sabores espalhados em muitos cantos do mundo.
Entrando na aventura, o Panela de Pau se rendeu ao delicioso sabor do Canadá: o inesquecível Poutine.
Só pela base do prato, o Poutine já abre o apetite da maioria dos brasileiros. Afinal, quem de nós resiste a uma batatinha frita super crocante? Mas, além do clássico, o segredo do Poutine está nos acompanhamentos: cheese curds (queijo tipo coalho) e gravy (molho de carne). Simples assim. Vários são os que se dizem criadores deste fast food, originado na década de 1950, na zona rural de Quebec. E não tinha como ser diferente, afinal, não há como pensar a identidade culinária atual do Canadá sem falar em Poutine. É muito difícil encontrar listas de comidas do país que não incluam o prato. De tão famoso, há inclusive um festival de verão dedicado ao Poutine, onde “poutiners” oferecem seus produtos em degustações embaladas por apresentações de música.
Há vários sites que trazem curiosidades do prato, a maioria em inglês e francês, os idiomas do Canadá. Apesar de em menor número, também há sites brasileiros que falam sobre o Poutine. Então, se você quiser saber mais um pouquinho, é só dar um clique na busca do Google. Mas, um aviso: prepare-se para cenas fortíssimas - deliciosas, suculentas, irresistíveis.
Bem, depois de toda esta provocação, acho que a gente tem que saber como fazer esta delícia em casa. Então, sem mais, vamos cozinhar!
Poutine
Ingredientes:
- 400g de batatas fritas em palito
- 200ml de caldo de carne (pode ser de legumes também) quente
- 2 colheres (sopa) de farinha de trigo
- 2 colheres (sopa) de manteiga (pode ser óleo ou azeite)
- 2 a 3 fatias de queijo muçarela
Modo de fazer:
- Prepare as batatas fritas a gosto. Reserve.
- Em uma frigideira, deixe a manteiga derreter levemente e adicione a farinha aos poucos, sempre mexendo, até que incorpore bem à gordura. Você deverá chegar a um creme pastoso e grossinho, mas sem grumos. Aos poucos, adicione o caldo quente (nunca frio!), sempre mexendo, e deixe apurar por cerca de 10 minutos. A textura do molho deve ficar assim:
- Para montar o prato, cubra as batatas com o molho bem quente (bem mesmo!) e finalize com pedaços de queijo.
- Sirva imediatamente!
Poutine é tão, mas tão gostoso, que merece muitas fotos (e ângulos!). Sinceramente, não há motivos para não pegar o garfo e atacar uma delícia dessas. A mistura de texturas é simplesmente sensacional. O crocante da batatinha com a cremosidade do queijo e o sabor encorpado do molho são a combinação perfeita. Imagina detonar um Poutine numa hora de muita fome?
Quanto aos ingredientes, você deve ter percebido que troquei o queijo coalho pelo muçarela. Acho que esta é uma opção mais viável para o dia a dia e que não prejudica o prato, pois o muçarela é ótimo para derreter e tem um sabor que acompanha bem. Ah, falando no molho, quanto mais natural, melhor. Claro que tabletinho e sachê prontos resolvem a bronca. Porém, eles são feitos basicamente de sal e sabores artificiais. Então, se puder, faça o seu próprio caldo (veja uma ideia aqui). Caso você não queira caldo de carne, dá para trocar pelo de legumes. Só que para ele adquirir a cor marronzinha tradicional do prato, a dica é adicionar um pouco de açúcar mascavo e de algum tempero de tom avermelhado, como a páprica. Por fim, em caso de intolerância a glúten, uma opção é trocar a farinha de trigo pela de arroz.
Para fechar a conta, nada melhor do que uma cervejinha gelada! Combinação perfeita para os brasileiros, não é mesmo? É quase como se o prato fosse feito para o verão que já vem chegando!
Espero que tenham gostado! Até a próxima :)
Por Mariana Cervi Soares